Outubro Rosa – Câncer de mama: sintomas e prevenção

O movimento outubro rosa, nasceu em 1990 nos Estados Unidos, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações relevantes sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

Câncer de mama

Quais são os Sintomas ?

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um caroço. Nódulos que são indolores, duros e irregulares têm mais chances de ser malignos, mas há tumores que são macios e arredondados. Portanto, é importante ir ao médico. Outros sinais de câncer de mama incluem:

– Inchaço;

– Irritações na pele;

– Dores no mamilo e vermelhidão;

– Saída de secreção (que não seja o leite materno);

– Caroço nas axilas, entre outros.

Fatores de Risco

Existem alguns fatores que podem ajudar a provocar um tumor maligno. Nesses casos você precisar dar ênfase na prevenção do câncer de mama.

  • Idade – maior incidência acima de 40 anos, sobretudo depois dos 50 anos;
  • Mulheres cujas mães, irmãs e/ou tias tenham apresentado câncer de mama, principalmente se a doença manifestou antes da menopausa;
  • Primeira gestação após os 30 anos de idade;
  • Mulheres que nunca amamentaram;
  • Menarca precoce (primeira menstruação) e menopausa tardia (última menstruação);
  • Tabagismo;
  • Ingestão crônica de bebida alcoólica;
  • Obesidade;
  • Dieta rica em gorduras de origem animal;
  • Sedentarismo;
  • Terapia de reposição hormonal por mais de 10 anos.

O autoexame

Durante muito tempo, as campanhas de conscientização para o câncer de mama divulgaram a ideia de que o autoexame das mamas, baseado na palpação, era a melhor forma para detectá-lo precocemente. Mas o tempo passou, a medicina evoluiu e as recomendações mudaram.

O autoexame continua sendo importante – mas de forma secundária. Quando o tumor atinge o tamanho suficiente para ser palpado, já não está mais no estágio inicial, e as chances de cura não são máximas.

Infelizmente, ainda há muita desinformação no Brasil. Uma pesquisa realizada em 2008 pelo Datafolha a pedido da Femama revelou que para 82% das mulheres o autoexame é a principal forma de diagnóstico precoce. Apenas 35% apontaram a mamografia.

A incidência do câncer de mama vem crescendo no mundo todo, mas, quando se trata do número de mortes causadas pela doença, as tendências variam. Em países desenvolvidos, a mortalidade vem caindo lentamente, ao passo que nos países em desenvolvimento, como o Brasil, registra-se um gradativo aumento.

Pelo menos parte dessa diferença se deve ao diagnóstico precoce, ainda precário no nosso país. Entre 1999 e 2003, quase metade dos casos de câncer de mama foram diagnosticados em estágios avançados, segundo estudo do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Especialistas estimam que mortalidade por câncer de mama em mulheres entre 50 e 69 anos poderia ser reduzida em um terço se todas as brasileiras fossem submetidas à mamografia uma vez por ano.

Diagnóstico precoce

O câncer de mama é uma doença grave, mas que pode ser curada. Quanto mais cedo ele for detectado, mais fácil será curá-lo. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%, segundo a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – Femama. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença. A detecção precoce é, portanto, uma estratégia fundamental na luta contra o câncer de mama.

Se o diagnóstico precoce é a melhor estratégia, a principal arma para sair vitoriosa dessa luta é a mamografia, realizada uma vez por ano em todas as mulheres com 40 anos ou mais. É a partir dessa idade que o risco da doença começa a aumentar significativamente.

A mamografia é o único exame diagnóstico capaz de detectar o câncer de mama quando ele ainda tem menos de 1 centímetro. Com esse tamanho, o nódulo ainda não pode ser palpado. Mas é com esse tamanho que ele pode ser curado em até 95% dos casos.

Consulte o médico regularmente e realize todos os exames!

Fontes: Portais – Mulher Consciente e Beleza e saúde

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